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No teatro da política

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota (Republicanos) parece  não termesmo  a habilidade  que  outras  raposas  políticas que chegaram ao  cargo. Ainda mais tendo de  lidar  como  radicalismo que dificulta a  tramitação de qualquer  proposta naquela Casa. 

No início da semana,  ele rompeu com o  líder  do PT, Lindemberg Farias, e agora  rompeu com  o  líder do  PL,  Sóstenes  Cavalcante. "Não conte mais comigo para nada", afirmou Motta ao pastor e  líder doPL,  contou a jornalista Mônica Bergamo, no jornal Folha de  S Paulo.

O motivo mais recente do estresse são as discussões sobre o projeto  de  lei  antifacção aprovado na Câmara na semana passada.

As discussões entre os partidos se concentraram em torno da ideia de equiparar facções a grupos terroristas. Para superar o impasse, Derrite retirou o  tema do projeto. Sóstenes, no entanto, apresentou um destaque para que ela retornasse ao texto.

 Motta pediu ao líder do PL que retirasse a proposta. Houve uma forte discussão.

De acordo com pessoas que estavam na reunião, Sóstenes disse "e o que você me oferece em troca? Coloca o projeto do [deputado] Danilo Fortes [sobre antiterrorismo] para votar?".

Motta afirmou que não tinha como se comprometer. Sóstenes então manteve o destaque.

No plenário, o presidente da Câmara barrou o destaque rgumento de que ele era inconstitucional, e a proposta do PL ficou fora do projeto.

Na madrugada, ele enviou a Sóstenes a mensagem de rompimento.

Motta afirmou a interlocutores que respeita o líder do PL, mas que ele e Lindbergh adoram gerar um caos semanal nas votações, levando a Câmara a desgastes desnecessários.

Os dois líderes, embora de partidos divergentes, são muito amigos. E, na visão de Motta, combinam até o dia de brigar, ganhando destaque em meios de comunicação, que frequentemente os convidam para debater.

 


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