beagle.jpg

Universidade usa cãozinho em experimento e revolta entidades

Está dando o que falar em Mossoró o uso de um cãozinho da raça Beagle, de apenas seis meses de idade, no curso de veterinária de uma universidade da cidade. O médico veterinário submeteu o animal a sedação para procedimentos de intubação e posteriormente induziu uma parada cardíaca para que os alunos treinassem técnicas de reanimação.

O fato aconteceu na última sexta-feira em pleno Abril Laranja, que alerta contra os maus tratos nos animais.

Duas entidades assinam uma nota de repúdio que circula nas redes sociais. A Abrigo Mossoró e o Instituto Ampara que ciam o artigo 32 da Lei 9605/1998 que configura como crime a prática de abuso, maus-tratos, ferimentos ou mutilações em animais “sendo a conduta do referido profissional incompatível com os princípios éticos que regem a profissão veterinária”.

As entidades também cobram da universidade onde o curso foi ofertado a responsabilização por ter permitido a realização da prática em suas dependências e perante seus alunos “pois tem o dever de fiscalizar toda atividade didática que envolva seres vivos, garantindo que sejam respeitadas as normas ético-legais e priorizados métodos alternativos como determina o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal”.

A nota assinada por Gleice Carle Barbosa Silva, pelo Abrigo Mossoró, e Talisson Pereira de Araújo, pelo Instituto Ampara, pede a responsabilização do médico veterinário responsável pelo procedimento, e que a universidade adote medidas corretivas e fortaleça protocolos internos que garantam o respeito à vida animal em atividades acadêmicas.


Notícias relacionadas

Mais lidas

Perfil

Foto de perfil de Heverton Freitas

Heverton de Freitas