Os cardeais no Vaticano estão respirando mais aliviados depois que o cardeal Giovanni Angelo Becciu anunciou que não participará do Conclave para a eleição do novo Papa, que terá início na noite de quarta-feira, 7 de maio. A participação ou não dele no Conclave estava causando tensão entre os pares já que Becciu foi banido pelo próprio papa Francisco após ser condenado há cinco anos de prisão por fraude e peculato.
O motivo foi um rombo de quase 140 milhões de euros nas finanças do Vaticano pela compra de um edifício de luxo em Londres. Ele foi o primeiro cardeal a receber sentença por um tribunal criminal da Santa Sé. A sentença é de 2023, mas recorre em liberdade e não foi retirado do Colégio Cardenalício e insistia em participar da escolha do novo papa.
Como não ia ficar nada bem um cardeal condenado por corrupção participar da escolha do sucessor de Francisco, ele deve ter refletido melhor deitado com seu travesseiro e deu a declaração que acalmou o clero:
“Tendo em mente o bem da Igreja, que servi e continuarei a servir com fidelidade e amor, bem como contribuir à comunhão e à serenidade do Conclave, decidi obedecer, como sempre fiz, à vontade do Papa Francisco de não entrar em Conclave, permanecendo convencido de minha inocência”.
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