A governadora Fátima Bezerra (PT), voltou a dizer que vai colocar seu nome à disposição para concorrer a uma vaga no Senado Federal nas eleições de 2026. Em entrevista ao Jornal do Dia, da TV Ponta Negra, nesta sexta-feira 30, Fátima afirmou que se licenciará do cargo em 31 de março do próximo ano para ficar apta à disputa. Além disso, fez duras críticas à oposição, que classificou como “rasteira, desqualificada, machista e misógina”. “Enquanto uma parte da oposição destila raiva, ódio, inveja e inventa mentiras, eu respondo com trabalho pelo povo do Rio Grande do Norte”, declarou.
A governadora aproveitou o espaço para anunciar que seu governo apoiará a candidatura de Cadu Xavier (PT) ao Executivo estadual. Auditor fiscal e homem de confiança da gestão, Cadu participou da transição de governo e, segundo Fátima, foi essencial na recuperação fiscal do Estado. “Cadu tem talento, preparo técnico e conhece profundamente a realidade do nosso estado. Está credenciado a gerir o Rio Grande do Norte”, afirmou, em referência ao atual secretário de Fazenda.
Fátima explicou que o vice-governador Walter Alves (MDB) assumirá o governo após sua renúncia, mas que já manifestou não ter interesse em disputar a reeleição. A governadora garantiu que há confiança mútua entre ambos e que o MDB continuará na base aliada. “Temos um diálogo muito respeitoso com Walter. Ele decidiu que vai assumir, mas não será candidato. A partir disso, começamos a construir outro cenário, e o nome de Cadu surgiu naturalmente e vem sendo acolhido”, explicou.
Ela ainda afirmou que o MDB, especialmente sua ala nordestina, seguirá aliado ao presidente Lula (PT) no plano nacional e contribuirá, no RN, com nominatas fortes para a Assembleia Legislativa e a Câmara dos Deputados. “O MDB está conosco aqui no Estado e estará com Lula nacionalmente. Estão trabalhando para recompor sua força no Congresso, e eu tenho participado dessas conversas. A nominata é forte”, disse.
A governadora também destacou que seu projeto político está alinhado com o do presidente Lula e que a eleição de 2026 será decisiva para a defesa da democracia. “Nós não podemos deixar que o processo democrático sofra novos riscos. A disputa congressual em 2026 será crucial, tanto no Senado quanto na Câmara”, declarou.
Do Agora RN